Lisboa, Coimbra e Funchal apresentam os maiores índices de comportamento de risco do país
Da amostra analisada, cerca de 2/3 dos “jovens noctívagos“ declararam ter consumido substâncias ilícitas, pelo menos, uma vez na vida.
Os consumidores de droga em contextos recreativos tendem a ser jovens, socialmente integrados, estudantes ou com uma actividade profissional e rendimento disponível.
Este poder de compra, em conjunto com a oferta de viagens mais baratas e a abertura das fronteiras internas na UE, estimularam o desenvolvimento de turismo de diversão nocturna. Prova disto, a investigação realizada mostra que o consumo experimental de droga ou o seu consumo durante estadias no estrangeiro é mais frequente.
“Demasiados jovens europeus associam o estado de euforia com passar uma boa noitada. Se este elo entre o consumo de droga e a diversão não for quebrado nas mentes dos jovens, os custos sociais e para a saúde continuarão a ser enormes. É preciso informar e comunicar para quebrar este paradigma, de forma a lembrar os danos a curto, médio e longo prazo que estas drogas podem causar e, também, para assegurar que os ambientes frequentados sejam tão seguros quanto possível”, considera Manuel Pinto-Coelho, presidente da Associação para um Portugal Livre de Drogas (APLD).
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